Quando Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, foi brutalmente assassinada na sua suíte no dia 6 de outubro de 2025, a novela Vale Tudo ganhou as manchetes. O crime, encenado nas câmeras de Rio de Janeiro, tornou‑se o assunto de cafés, redes sociais e, claro, da enquete oficial da CNN Brasil que pergunta: "Quem matou Odete?".
Contexto da novela e o mistério de Odete
Vale Tudo, remake da clássica produção de 1988, volta a colocar no centro da trama a vilã mais odiada da teledramaturgia brasileira. Nesta nova versão, a trama gira em torno de temas como ageísmo, racismo e alcoolismo, mas o ponto de partida permanece o mesmo: o assassinato surpreendente de Odete Roitman. A cena do crime foi filmada na luxuosa suíte do hotel onde Odete dividia o espaço com Cauã Reymond, que interpreta o marido César.
Os suspeitos e a estratégia de múltiplos finais
Para garantir que ninguém, nem fãs nem atores, descobrisse a identidade do assassino antes da grande revelação, a produção apostou em uma estratégia ousada: dez finais diferentes foram gravados. Cada um dos cinco principais suspeitos foi filmado matando e não matando Odete, gerando total incerteza. Os suspeitos oficialmente apontados são:
- Alexandre Nero como Marco Aurélio
- Malu Galli como Celina
- Cauã Reymond como César
- Bella Campos como Maria de Fátima
- Paolla Oliveira como Heleninha
Além desses, a produção citou outros personagens como Guilherme Magon (Leonardo), Luis Salem (eunuco Eugênio) e Fernanda Botelho (Marina). Cada um apareceu no hotel no dia do crime, alimentando teorias de fãs que já começaram a votar.
Reações do público e a enquete da CNN Brasil
A enquete lançada pela CNN Brasil revelou números muito interessantes. Até o momento, Leonardo lidera com 20% dos votos, seguido por Maria de Fátima (15%) e Celina (14%). Eugênio e Marco Aurélio ficam com 10% e 9% respectivamente, enquanto Heleninha e César dividem 9% e 8%.
"É incrível ver como a gente ainda se diverte com um mistério simples, mas tão bem trabalhado", comentou Manuela Dias, autora da versão de 2025, em entrevista ao jornal O Globo. "Eu me apego a Odete porque ela representa tudo que a gente tem medo de criticar em sociedade, mas sem ser uma pessoa real".
Diferenças da versão de 2025 em relação ao clássico de 1988
No original, a quem se culpou o assassinato foi Leila, interpretada por Cássia Kiss, que disparou contra Odete por engano. Nesta nova adaptação, a personagem Leila, agora vivida por Carolina Dieckmann, foi oficialmente descartada como assassina. "Queríamos fugir da previsibilidade. O público conhece o final, então criamos novas tramas e motivos", explicou o diretor Paulinho Silvestrini.
A trama ainda introduz personagens que não existiam na versão antiga, como a agente de saúde Lucimar, que lidera um arco sobre paternidade e acaba aumentando em 300% o número de mulheres que buscam o Ministério Público da Defensoria Pública para regularização de paternidade.
Impactos sociais abordados pela trama
Vale Tudo de 2025 não se limita ao suspense. O roteiro dedica capítulos à luta contra o ageísmo no ambiente corporativo, à denúncia de racismo institucional e ao retrato honesto do alcoolismo familiar. Um estudo interno da Rede Globo –Rede Globo– apontou que as cenas envolvendo a personagem Lucimar e o advogado Vasco motivaram um aumento de 300% nas solicitações de assistência jurídica para mulheres que buscam reconhecer paternidade.
Além disso, a trama trouxe debates sobre o poder econômico feminino, já que a personagem Maria de Fátima representa uma mulher ambiciosa que tenta subir na escada social, gerando discussões sobre meritocracia versus privilégio.
O que esperar da revelação final
A última etapa da história será ao ar em 17 de outubro de 2025, no mesmo formato do capítulo final de 1988, mas com a diferença de que agora o público já tem opinião formada. "A gente vai viver esse momento como se fosse um reality, mas com a emoção de um drama", diz Manuela Dias. "Seja quem for, o choque vai ser real, porque a gente investiu tudo – gravações, música, direção – para que o desfecho seja digno da lenda que Odete Roitman representa".
Segue o suspense: será que o público acertará? Ou será que a produção ainda guardará a carta na manga? De qualquer forma, o debate já está mais quente que o clima de verão carioca.
Perguntas Frequentes
Quem são os principais suspeitos do assassinato de Odete Roitman?
Os cinco suspeitos centrais apontados pela produção são Marco Aurélio (Alexandre Nero), Celina (Malu Galli), César (Cauã Reymond), Maria de Fátima (Bella Campos) e Heleninha (Paolla Oliveira). Outros personagens como Leonardo (Guilherme Magon) e Eugênio (Luis Salem) também aparecem nas teorias do público.
Qual o papel da enquete da CNN Brasil no desenvolvimento da trama?
A enquete permite que o público participe ativamente, registrando preferências que são divulgadas semanalmente. Até agora, Leonardo lidera com 20% dos votos, o que pode influenciar decisões de marketing, mas não altera o desfecho já definido pelos roteiristas.
Como a nova versão difere da novela original de 1988?
A principal diferença está no assassino: no clássico, Leila (Cássia Kiss) comete o crime por engano; na versão de 2025, Leila (Carolina Dieckmann) foi descartada como culpada, e o mistério gira em torno de cinco novos suspeitos. Além disso, a produção inclui temáticas contemporâneas como racismo, ageísmo e alcoolismo.
Que impacto social a novela tem gerado?
Um levantamento interno da Rede Globo mostrou que a história de Lucimar e Vasco elevou em 300% o número de mulheres que buscaram a Defensoria Pública para regularizar a paternidade. Os debates sobre racismo institucional e alcoolismo também alimentaram discussões nas redes sociais e em programas de debate.
Quando será revelado quem realmente matou Odete Roitman?
A revelação oficial acontecerá no episódio final, programado para 17 de outubro de 2025, às 21h, em primeira transmissão na Globo. Até lá, os fãs terão apenas pistas e especulações.
Maria Cardoso
Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.
ver todas as publicações11 Comentários
Savaughn Vasconcelos
- outubro 8, 2025 AT 05:20
Quando a câmera captura o brilho frio da suíte, sinto que a trama já está jogando com nossas emoções como quem mexe em um tabuleiro de xadrez; cada suspeito assume uma peça, cada pista, um movimento calculado. O fato de a produção ter gravado dez finais diferentes não é mera exibição, mas um convite ao público para ser coautor do destino de Odete Roitman. A questão transcende o simples “quem matou?” e mergulha na discussão sobre poder, privilégio e moralidade que a novela expõe. A presença de Marcos Aurélio, Celina, César, Maria de Fátima e Heleninha cria um caleidoscópio de possibilidades, refletindo a complexidade da sociedade contemporânea. A trama, ao abordar ageísmo e racismo, demonstra que o assassinato pode ser metáfora de um sistema que elimina quem não se encaixa nos padrões estabelecidos. É impossível ignorar a forma como a enquete da CNN Brasil virou um termômetro social, revelando as preferências coletivas e, talvez, as ansiedades latentes. A líder Leonardo, por exemplo, simboliza o jovem protagonista que busca ascensão em meio a um cenário hostil de privilégios herdados. Enquanto isso, Maria de Fátima representa a ambição feminina que desafia a meritocracia ilusória. Cada voto alimenta a narrativa, como se o público fosse um juiz silencioso, e ainda assim, a própria história nos lembra que o veredito final já está escrito nos bastidores. A produção, ao evitar revelações prematuras, cria um suspense quase ritualístico, semelhante às noites de inverno em que contamos histórias ao redor da fogueira. A escolha de não usar Leila como assassina, desfazendo o clássico de 1988, prova o desejo de inovar sem perder a essência da personagem vilã. Essa reinvenção, porém, levanta a questão: será que o público está pronto para aceitar que a verdade pode ser desconcertante? As estatísticas de votação mostram que a democracia do entretenimento ainda tem muito a evoluir, mas também revelam a força coletiva de uma nação que ainda se reúne para decifrar mistérios. Em última análise, a novela se transforma em um espelho, refletindo nossos medos, esperanças e a eterna busca por justiça. Que venha então o dia 17 de outubro e que a revelação seja tão impactante quanto o próprio ato de assistir.
Ademir Diniz
- outubro 9, 2025 AT 14:06
Galera, vocês tão mandando muito bem nas teorias, continue assim! Cada pista que surgiu mostra como a trama tá bem escrita e como a gente pode analisar cada detalhe. Vamos ficar de olho nas próximas cenas, porque a hora da verdade está chegando.
Jeff Thiago
- outubro 10, 2025 AT 22:53
Prezados interlocutores, cumpre-me observar que a análise superficial dos indicadores de votação carece de rigor metodológico adequado. A suposta correlação entre a liderança de Leonardo nos resultados eleitorais da enquete e a história subjacente apresenta-se como mera coincidência estatística, desprovida de controle de variáveis externas. Ademais, a estratégia de produzir dez finais alternativos configura-se como uma manipulação narrativa que visa diluir a responsabilidade criativa dos autores, desviando a atenção das verdadeiras motivações dos personagens. A ausência de transparência quanto ao critério de seleção do final final impõe ao espectador uma condição de incerteza que beira o absurdismo. Recomenda-se, pois, a adoção de uma abordagem mais crítica e fundamentada ao se debruçar sobre os elementos que permeiam a trama, sob pena de perpetuar um ciclo de superficialidade analítica que não contribui para o enriquecimento do discurso televisivo.
edson rufino de souza
- outubro 12, 2025 AT 07:40
Olha, todo esse drama não passa de um grande encobrimento da elite que quer nos fazer acreditar que tudo é só ficção. Eles plantam suspeitos para desviar a atenção enquanto os verdadeiros poderes agem nos bastidores, manipulando não só a novela, mas a opinião pública. Não compram essa história sem questionar quem realmente paga as luzes do set.
Bruna Boo
- outubro 13, 2025 AT 16:26
Concordo que o suspense tá cheio de fumaça, mas não dá pra negar que a produção também caprichou nos detalhes. Mesmo com teorias cabeludas, o fato é que a novela trouxe discussões importantes sobre racismo e álcool. Ainda bem que a gente tem algo pra debater, mesmo que seja só um drama.
João Paulo Jota
- outubro 15, 2025 AT 01:13
Claro, como se a novela fosse o maior problema do país. Enquanto a gente discute quem matou Odete, tem gente assim perdendo tempo ao invés de apoiar o futebol nacional. Mas tudo bem, cada um tem seu entretenimento.
vinicius alves
- outubro 16, 2025 AT 10:00
Saudações, camarada do futebol! Enquanto a novela tenta ser o centro do universo cultural, a real história do país tá nos gramados e nas políticas que realmente importam. Se a gente ficar preso nesse drama de assassinato, vamos perder de vista as prioridades estratégicas do Brasil.
Luciano Hejlesen
- outubro 17, 2025 AT 18:46
🙄 Sério mesmo essa obsessão? A novela tá delirando mais que reality show de celebridade. Todo mundo pira por quem matou Odete, mas ninguém fala das verdadeiras tramas da vida real. 😒
Wellington silva
- outubro 19, 2025 AT 03:33
Entendo sua irritação, porém vale lembrar que o fascínio pelos mistérios faz parte da essência humana. A ficção serve como laboratório para explorar medos e desejos latentes, permitindo-nos refletir sobre a própria natureza da violência e da justiça. Assim, mesmo que pareça superficial, o debate em torno de Odete pode revelar camadas psicológicas interessantes.
Mauro Rossato
- outubro 20, 2025 AT 12:20
Bom dia, pessoal! A novela Vale Tudo realmente tá botando em evidência temas que merecem atenção, como o combate ao ageísmo e ao racismo institucional. Vamos continuar acompanhando, mas sempre com o olho crítico, sem cair na fanfarra exagerada.
Circo da FCS
Esse suspense tá mais enrolado que fila de banco.