A coqueluche, também chamada de tosse convulsiva, ainda surpreende muita gente porque os sintomas parecem uma gripe comum. Mas, na prática, a doença pode evoluir rápido e causar complicações sérias, principalmente em crianças pequenas e idosos. Vamos conversar de forma direta sobre como reconhecê‑la, por que a vacina é tão importante e o que você pode fazer no dia a dia para evitar o contágio.
O primeiro sinal costuma ser um catarro leve ou febre baixa, parecido com um resfriado. Depois de alguns dias, a tosse começa a mudar: vem em crises fortes, seguida de um som agudo ao inspirar – o famoso "guincho". Essas crises podem durar semanas e deixar a pessoa exausta.
Outros indícios são:
Se você notar esse padrão, vale procurar um médico rápido. O diagnóstico precoce facilita o tratamento com antibióticos e reduz o risco de complicações como pneumonia.
A vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) é a principal barreira contra a doença. Ela é aplicada em cinco doses na infância e reforçada na adolescência e na vida adulta. Quem já tomou a série completa tem muito menos chance de contrair a forma grave.
Além da vacinação, alguns hábitos simples ajudam a impedir a transmissão:
Se alguém da casa estiver doente, isole‑o o máximo que puder e limpe superfícies que são tocadas com frequência – maçanetas, mesas e brinquedos.
Em resumo, ficar de olho nos sinais, manter a carteira de vacinação em dia e adotar medidas de higiene são passos práticos para proteger sua família da coqueluche. Não deixe para depois: se aparecer a tosse convulsiva, procure atendimento e siga as orientações médicas. Assim, você contribui para reduzir a circulação do agente e garante um ambiente mais seguro para todos.