Se você ainda tem dúvidas sobre o que são as criptomoedas, está na hora de entender o básico. Em termos simples, elas são moedas digitais que funcionam em uma rede descentralizada chamada blockchain. Isso significa que nenhuma instituição controla as transações, tudo acontece entre quem compra e quem vende.
O Bitcoin continua sendo a referência, mas o Ethereum ganhou força por permitir contratos inteligentes que dão vida a aplicativos descentralizados (dApps). Outras moedas como Solana, Cardano e Polkadot também aparecem nas conversas porque oferecem velocidade e custos menores.
A primeira etapa para entrar no mercado é escolher uma corretora (exchange) confiável. Plataformas populares no Brasil, como Mercado Bitcoin, Binance e Foxbit, permitem que você deposite reais, compre a moeda que quiser e venda quando achar que o preço está bom.
Depois de comprar, a questão da segurança vira prioridade. A melhor prática é transferir os ativos para uma carteira (wallet) privada, de preferência hardware, que guarda as chaves offline. Guardar a frase de recuperação em um local seguro evita perdas por falhas técnicas ou golpes.
O mercado de cripto é volátil: variações de 10% em um dia são comuns. Por isso, nunca invista mais do que pode perder. Diversificar entre diferentes moedas e projetos diminui o risco, assim como você faria numa carteira de ações.
Em 2025, duas tendências estão chamando atenção. Primeiro, a regulação: o governo brasileiro vem avançando na definição de regras para exchanges e taxação, o que traz mais segurança para investidores institucionais. Segundo, a adoção de finanças descentralizadas (DeFi) está crescendo, permitindo que você empreste, ganhe juros ou faça swap de ativos sem passar por bancos.
Outra novidade são os tokens não fungíveis (NFTs) que, embora tenham sido mais hype em 2023, continuam evoluindo para usos práticos como direitos autorais e ingressos digitais.
Se o seu objetivo é renda passiva, procure projetos que pagam recompensas em staking. No staking, você bloqueia suas moedas em uma rede e recebe juros por ajudar a validar transações. Ethereum já oferece essa opção, assim como Cardano e Solana.
Por fim, fique de olho nas notícias. Movimentos de grandes investidores (os chamados “whales”) e mudanças regulatórias podem mudar o cenário em questão de horas. Assine newsletters de fontes confiáveis, participe de grupos de discussão e acompanhe análises de especialistas para tomar decisões mais informadas.
Com essas dicas, você já tem um caminho claro para começar a investir, proteger e potencializar seus ganhos em criptomoedas. Lembre-se: informação e cautela são seus melhores aliados nesse mercado dinâmico.