Se você ainda não sabe quem é Guilherme Boulos, está perdendo uma peça importante do xadrez político brasileiro. Ele surgiu como líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e, depois, entrou na bancada do PT, conquistando visibilidade nacional. Hoje, Boulos é referência nas discussões sobre moradia, renda mínima e educação pública.
Começou estudando sociologia e filosofia, mas foi nas ruas que ele ganhou força. Em 2011, comandou ocupações de imóveis vazios em São Paulo, chamando atenção para a crise habitacional. Essa experiência de luta de base lhe deu credibilidade junto a movimentos sociais e acabou lhe garantindo espaço no Congresso, onde ele ajudou a aprovar projetos de lei que facilitam a regularização fundiária.
Nas últimas entrevistas, Boulos tem reforçado quatro linhas de ação que consideram cruciais para mudar o Brasil:
Essas propostas são pontuadas em debates ao vivo, redes sociais e encontros de bancada. Boulos costuma responder perguntas direto do público, o que rende uma conexão mais humana e menos institucional.
Mesmo sendo natural de São Paulo, Boulos tem forte atuação no Nordeste, especialmente em Pernambuco. Ele apoia alianças com lideranças locais para pressionar governos estaduais a acelerar obras de infraestrutura habitacional. Em 2024, colaborou na criação de um plano de regularização de ocupações em Petrolina, beneficiando mais de 8 mil famílias.
Essa relação estreita com o Nordeste ajuda a ampliar a base de apoio do PT nas próximas eleições. Afinal, quem tem história de luta nas comunidades costuma ganhar confiança dos eleitores que se sentem abandonados pelos grandes partidos.
Se a sua curiosidade ainda não acabou, vale ficar de olho nas redes sociais de Boulos. Ele usa Instagram e TikTok para explicar projetos em 60 segundos, o que facilita o entendimento de quem não acompanha a política todo dia.
Em resumo, Guilherme Boulos se consolidou como um político que une experiência de rua com atuação parlamentar. Suas ideias sobre moradia, renda básica e educação são bem claras e, se ganhar força no Legislativo, podem mudar a cara da política pública nos próximos anos.