Luciano Hang: quem é o dono da Havan e por que ele está sempre na manchete

Se você acompanha as notícias de negócios ou política, já deve ter se deparado com o nome Luciano Hang. Ele não é só mais um empresário; construiu a Havan a partir de uma única loja em Ponta Grossa e hoje tem centenas de filiais espalhadas pelo Brasil.

O que diferencia Hang dos demais é o jeito direto de falar, a presença marcante nas redes sociais e a forma como mistura negócios com posicionamentos políticos. Para quem mora em Petrolina ou no interior de Pernambuco, entender esse personagem ajuda a compreender tendências do varejo e debates que surgem nas mídias locais.

Da loja de Ponta Grossa ao império Havan

Em 1986, Luciano Hang abriu uma pequena loja de tecidos com um capital bem limitado. Em poucos anos, a ideia de vender produtos de qualidade a preços competitivos começou a ganhar força. O ponto de virada veio quando ele decidiu montar um centro de compras próprio, inspirado nos gigantes norte‑americanos.

A primeira loja‑clube Havan, aberta em 2005, trouxe o conceito de “shopping de um andar” que atrai turistas e famílias de regiões vizinhas. Cada nova unidade recebeu um visual padronizado: fachadas brancas, bandeiras vermelhas e, claro, uma estátua da estátua de Havan em cima da loja – um símbolo que virou ponto de foto nas redes.

Hoje, a rede possui mais de 150 lojas, emprega milhares de pessoas e tem um faturamento que coloca a Havan entre os maiores varejistas de artigos de decoração e utilidades domésticas do país.

Política, polêmicas e presença nas redes

Além dos negócios, Hang ganhou espaço na política ao apoiar candidatos conservadores e ao se posicionar abertamente contra medidas que considera “interferências” ao livre mercado. Essa postura gerou tanto admiração quanto críticas, especialmente quando ele se envolve em discussões sobre política de preços, tributação e livre expressão.

Nas redes, ele costuma publicar vídeos curtos defendendo suas ideias, criticando decisões governamentais e, às vezes, lançando promoções relâmpago nas lojas. Essa estratégia mantém o público engajado e gera tráfego imediato às unidades físicas.

As controvérsias mais lembradas incluem processos trabalhistas em algumas filiais, reclamações sobre a qualidade de alguns produtos e debates sobre o uso de símbolos nacionais nas lojas. Cada episódio costuma virar pauta nos jornais de Pernambuco, onde leitores buscam entender como isso afeta o comércio local.

Para quem quer acompanhar as novidades, vale ficar de olho nos lançamentos de coleções exclusivas da Havan, nas declarações de Hang em entrevistas e nos eventos que ele patrocina. Essas informações costumam mudar rapidamente, então um olhar atento nas redes sociais é a melhor maneira de não ficar por fora.

Em resumo, Luciano Hang não é apenas um nome de empresário; ele representa um estilo de gestão, de comunicação e de influência que mexe com o varejo brasileiro e reverbera até nas discussões políticas do país. Entender sua história ajuda a descobrir como o comércio pode se conectar com a cultura e com a opinião pública, especialmente em regiões como o Nordeste, onde a Havan tem ganhado espaço nos últimos anos.

Luciano Hang é Condenado por Insultos e Difamação: Um Olhar Sobre os Limites do Discurso Político
25 jul

Luciano Hang, dono da Havan, recebe condenação por insultar e difamar arquiteto Humberto Hickel, chamando-o de 'esquerdopata'. A Justiça decidiu que suas ações, incluindo sugerir que Hickel fosse para Cuba, feriram a reputação profissional do arquiteto. Hang foi sentenciado a 1 ano e 4 meses de prisão e a pagar uma multa substancial. Ele recorrerá, alegando violação da liberdade de expressão.