Se você acompanha futebol, provavelmente já trombou com o nome Ruben Amorim. Ele não é só mais um técnico; é o cara que mete ideias novas, faz o Sporting CP jogar bonito e ainda arruma tempo pra responder nas redes sociais. Neste texto a gente vai dar um panorama rápido, mas completo, da carreira dele, das estratégias que usa e dos resultados que tem conseguido.
Ruben nasceu em 1985 em Vimeiro, no distrito de Leiria. Como jogador, nunca brilhou nos grandes estádios, mas aprendeu muito nos bastidores. Parou de jogar aos 27 anos e entrou direto na comissão técnica do Sporting, primeiro como assistente e depois como coordenador de desenvolvimento.
O ponto de virada foi quando assumiu o time B em 2018. Em duas temporadas, levou o squad a subir de divisão e a revelar nomes como João Palhinha. Esse sucesso abriu a porta para o cargo de treinador principal do time principal em 2020.
Amorim gosta de pressão alta e de fazer o adversário correr. Seu esquema costuma ser 4‑3‑3, com laterais que avançam como pontas e meio‑campo que troca passes curtos e rápidos. Ele também insiste na posse de bola, mas sempre com objetivo de chegar ao ataque, não só de encher o campo de passes.
Os resultados falam por si: em 2020‑21, o Sporting ganhou a Taça da Liga e terminou terceiro no campeonato, garantindo vaga na Liga dos Campeões. Na temporada seguinte, o time chegou perto do título nacional e chegou às quartas‑de‑final da Europa.
Além das taças, o que chama atenção é a forma como Ruben desenvolve jogadores jovens. Ele dá chance a quem está na base, faz treinos personalizados e confia no potencial de cada um. Por isso, nomes como Nuno Mendes e Tiago Tomás amadureceram rápido sob sua batuta.
Fora dos gramados, Ruben tem bom relacionamento com a imprensa. Ele costuma ser direto, mas nunca deixa de lembrar que o coletivo vem antes do individual. Essa postura ajuda a criar um clima de confiança dentro do vestiário.
Se você ainda não acompanhou um jogo do Sporting sob o comando dele, vale a pena dar uma olhada nas partidas recentes. Verá como a pressão na saída de bola e a movimentação dos pontas criam oportunidades de gol quase de forma automática. É o tipo de futebol que agrada tanto quem curte tática quanto quem só quer ver um golaço.
Em resumo, Ruben Amorim combina conhecimento de base, visão tática moderna e habilidade de motivar o grupo. Por isso, ele não é só uma aposta para o futuro do Sporting, mas também um nome que pode aparecer em clubes maiores da Europa nos próximos anos.