Quando o assunto é Coreia do Norte, a primeira imagem que vem à cabeça costuma ser a de um exército enorme e disciplinado. Mas quem são esses soldados de verdade? Como é a rotina deles dentro de um dos regimes mais fechados do mundo? Vamos responder essas perguntas de forma simples e direta.
Na Coreia do Norte o serviço militar não é opcional. Desde a infância, meninos e meninas são preparados para entrar nas fileiras. Quando completam 17 ou 18 anos, eles recebem a convocação e são enviados para unidades diferentes, dependendo das necessidades do país.
A formação é intensa: treinos físicos duros, aulas de política sobre o líder Kim e instruções de sobrevivência. Os soldados passam meses em campos de treinamento afastados das cidades, onde a disciplina é rígida e o erro pode custar punições severas.
Depois da formação, a vida cotidiana dos soldados se resume a longas jornadas de trabalho. Eles realizam vigilância nas fronteiras, participam de desfiles e treinamentos constantes. A alimentação costuma ser simples, com ração básica e, às vezes, suplementos de soja.
O acesso à informação externa é praticamente nulo. Rádio, TV e internet são controlados pelo estado, então os soldados vivem em um mundo fechado, reforçando a ideologia oficial.
Além das tarefas militares, muitos soldados ajudam na construção de estradas, em projetos agrícolas ou em obras de infraestrutura. Essa mistura de funções militares e civis ajuda o regime a manter sua economia em funcionamento com poucos recursos.
Os soldados norte-coreanos enfrentam condições difíceis: clima rigoroso, pouca comida e risco constante de conflitos na fronteira com a Coreia do Sul. Ainda assim, o governo usa o orgulho nacional e a lealdade ao líder para motivar a tropa.
Para quem pensa em deixar o exército, a realidade é complicada. Desertar pode significar prisão ou punições para a família. Por isso, a maioria cumpre o serviço até o fim, que pode durar até 10 anos.
Entender a vida desses soldados ajuda a compreender como o regime de Kim mantém seu controle. Eles são a base da força militar e, ao mesmo tempo, parte da estratégia de sobrevivência econômica do país.
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