Se você acompanha futebol, já ouviu o nome Tite em quase todas as manchetes sobre a Seleção. Mas quem realmente é o cara por trás das prováveis escalações, das entrevistas na TV e das táticas que levantam discussões? Vamos desvendar o caminho dele, o jeito de trabalhar e o que espera do grupo.
Tite, nascido Adenor Leonardo Bittencourt, começou como jogador de meio‑campo nos anos 80. Depois de pendurar as chuteiras, ele virou treinador de bases e logo ganhou reputação por montar equipes bem organizadas. O ponto de virada veio no Coritiba, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 2010, um feito que colocou o nome dele na ribalta nacional.
Depois do sucesso no Coritiba, ele comandou clubes como Atlético Mineiro, Palmeiras e Flamengo, sempre com um estilo que prioriza a defesa bem postada e a transição rápida. Em 2016, quando a Seleção precisava de um novo técnico, Tite foi chamado para substituir Dorival Júnior. Desde então, ele tem sido o responsável por montar o caminho da equipe nas eliminatórias, nas Copas e nos amistosos.
O cara é conhecido por ser extremamente metódico. Ele gosta de analisar cada detalhe: a postura dos jogadores, a movimentação em campo e até o ritmo de treinamento. Não é à toa que os treinos dele costumam ter exercícios de posicionamento, pressão alta e bolas paradas bem ensaiadas.
Além disso, Tite costuma dar liberdade para que os atacantes criem, mas sempre com um plano de backup caso a bola perca a direção. Essa abordagem costuma gerar um equilíbrio entre defesa e ataque, evitando surpresas desagradáveis contra times mais fortes.
Outro ponto importante é a relação com o elenco. Ele costuma conversar individualmente com cada jogador, entendendo o que motiva cada um e ajustando funções quando necessário. Por isso, a maioria dos atletas fala que se sente confiável e pronto para dar o melhor em cada partida.
Nos últimos anos, Tite também tem se preocupado com a renovação da geração. Ele dá chances a jovens promissores, como o atacante que brilhou nas categorias de base, ao mesmo tempo que mantém a experiência de veteranos. O resultado costuma ser um grupo que mistura energia e maturidade.
Se a Seleção tem um ponto fraco, muitos críticos apontam a falta de criatividade nas laterais. Tite costuma responder que está trabalhando nisso nos treinos, incentivando cruzamentos mais precisos e jogadas individuais mais ousadas.
Em resumo, Tite não é apenas um técnico que dá entrevistas; ele é um estrategista que acredita que o sucesso vem de disciplina, estudo e respeito ao talento dos jogadores. Seja nos estádios de Brasília ou nas partidas decisivas na Europa, ele mantém a mesma lógica: organização, pressão e resposta rápida.
Agora que você já conhece o básico sobre o cara, fica mais fácil entender as escolhas táticas nas próximas partidas da Seleção. E, claro, acompanhar Tite é acompanhar o futuro do futebol brasileiro.