Qualificação: o acidente que mudou o fim de semana
Na manhã da primeira sessão de qualificação do Alex Albon na pista de Baku, o clima estava seco e as temperaturas altas deixavam a superfície ainda mais escorregadia. Ao acelerar na curva 1, ponto crítico da rua de Baku, Albon tocou a parede interna na curvatura do ápice, enviando o carro da Williams direto para os pneus e espalhando destroços nas áreas de fuga. A interdição ocorreu quase que imediatamente, com bandeiras vermelhas iluminando o céu e os tratores de pista correndo para retirar o veículo.
O piloto tailandês reconheceu o erro logo após a retirada: descreveu a manobra como “amadora” e admitiu ter subestimado a diferença de aderência entre o asfalto quente e a zona úmida que se formou na primeira curva. A falha custou o seu lugar na rodada final de qualificação, deixando-o na última posição da grelha de partida, um revés quase impossível de contornar num circuito tão exigente.
Corrida: penalidade, colisão e a luz no fim do túnel
No domingo, Albon partiu do último posto, mas ainda buscava recuperar posições. Após o primeiro pit stop, tentou uma manobra ousada no interior de Franco Colapinto, mas o contato foi inevitável. O choque ativou o radar de penalidades, e a direção da Fórmula 1 aplicou um castigo de 10 segundos ao piloto da Williams, praticamente eliminando qualquer chance de subir ao pódio.
Com a penalidade, o tailandês cruzou a linha de chegada em 13.º lugar, fora dos pontos. Ainda assim, o fim de semana trouxe uma notícia positiva para a equipe: Carlos Sainz, companheiro de carro, subiu ao pódio, marcando o primeiro resultado desse tipo para a Williams desde 2021. O desempenho de Sainz serviu como um lembrete de que o carro tem potencial quando encontra condições favoráveis, alimentando a esperança de que Albon possa melhorar nos próximos Grandes Prêmios.
Rosiclea julio
Poxa, Albon tá passando por um momento difícil, mas o carro da Williams tá bem mais competitivo esse ano. A gente vê que o potencial tá lá, só precisa de mais tempo e calma. 🙏