Manchester City rejeita €70 mi do Tottenham e renova Savinho até 2031
5 out

Quando Manchester City informou que não aceitaria a proposta de €70 milhões (R$ 441,6 milhões) do Tottenham Hotspur por Savinho, o futebol europeu ficou em choque. A recusa foi confirmada pelo jornalista Fabrizio Romano em 27 de agosto de 2025, e, poucos dias depois, o ala brasileiro assinou renovação até 2031, garantindo sua permanência no Etihad Stadium.

Contexto da transferência

O jovem de 21 anos chegou ao clube inglês em julho de 2024 vindo da ESTAC Troyes, também controlada pela City Football Group. Na temporada 2024‑25, Savinho registrou três gols e 13 assistências em 48 partidas, acumulando mais de 3.000 minutos de jogo. Esses números o tornaram um dos principais alvos do mercado, sobretudo para o Tottenham que buscava substituir Son Heung‑Min após a saída do atacante sul‑coreano.

Detalhes da negociação e recusa

Segundo fontes próximas, Ferran Soriano, CEO do Manchester City, interveio pessoalmente para bloquear a venda, alegando que o jogador ainda tem um teto de desenvolvimento muito alto. "Perder Savinho depois de apenas uma temporada seria um erro estratégico", teria dito Soriano ao conselho. O treinador Pep Guardiola reforçou a ideia, classificando o brasileiro como peça-chave tanto para a campanha atual quanto para os projetos a longo prazo.

O Tottenham, por sua vez, chegou ao clube com um valor "mínimo" de £70 milhões, mas o City exigiu mais de £75 milhões, colocando a negociação em um impasse. A diretoria do clube de norte de Londres chegou a preparar uma oferta revisada, porém, antes que um acordo fosse fechado, o atacante assinou extensão de contrato até 2031, com cláusula de renovação automática ao fim de cada temporada.

Reações das partes

O agente de Savinho, que preferiu permanecer anônimo, declarou que a nova proposta do City era "mais alinhada com as ambições do jogador e com a estabilidade que ele procura após um período de lesão no início da temporada 2025‑26". Já o representante do Tottenham manifestou frustração, mas garantiu que "o clube continuará a buscar reforços de qualidade para o ataque, inclusive avaliando outras opções de alta performance".

Na imprensa inglesa, o ex‑jogador Rodrygo viu sua possível transferência para o City desmoronar como consequência direta da permanência de Savinho. "Sem a liberação de recursos, o City preferiu focar em quem já tem contrato longo", explicou um insider do clube.

Impactos no mercado e em outros negócios

  • O valor de €70 milhões teria colocado Savinho entre os seis jogadores mais caros do verão europeu de 2025.
  • O bloqueio reforçou a estratégia do City de manter ativos promissores dentro do grupo, seguindo o modelo de desenvolvimento interno.
  • A falha da negociação marcou uma das maiores ofertas já feitas pelo Tottenham nos últimos dez anos.
  • A repercussão afetou outras negociações: o possível contrato de Rodrygo com o City foi adiado, e o mercado de alas brasileiros ganhou mais atenção.

Próximos passos e futuro de Savinho

Com contrato garantido até 2031, Savinho pode focar na adaptação ao estilo de jogo de Guardiola, que tem experimentado formações com maior carga ofensiva nas laterais. Analistas da Sky Sports apontam que o jogador tem tudo para se tornar um dos principais criadores de jogadas da Premier League nos próximos três anos.

Entretanto, o futuro do Tottenham ainda está em aberto. O clube já iniciou conversas com outros atacantes europeus e tem mostrado interesse em talentos da liga brasileira, como Gabriel Veron, para suprir a lacuna deixada por Son.

O que fica claro é que a decisão do City não foi apenas financeira, mas estratégica: manter um jovem com histórico de 13 assistências em sua primeira temporada na Inglaterra é visto como investimento de longo prazo, tanto esportivo quanto de valorização de mercado.

Principais fatos

  • Data da recusa: 27/08/2025
  • Valor da proposta: €70 milhões (R$ 441,6 milhões)
  • Contrato de Savinho: até 2031, com cláusula de renovação automática
  • Desempenho 2024‑25: 3 gols, 13 assistências, 48 partidas
  • Principais envolvidos: Ferran Soriano, Pep Guardiola, Tottenham Hotspur, ESTAC Troyes
Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Por que o Manchester City recusou a oferta de €70 mi?

O clube considerou Savinho um ativo estratégico. Ferran Soriano e Pep Guardiola acreditam que o jogador ainda tem muito a evoluir e que sua saída tão cedo prejudicaria o plano de longo prazo, além de representar uma perda de valor de mercado.

Como a recusa afetou a possível contratação de Rodrygo?

Com Savinho permanecendo no City, o orçamento destinado à compra de Rodrygo foi redirecionado. Assim, a negociação do atacante brasileiro com o clube inglês acabou sendo suspensa, pelo menos até a próxima janela de transferências.

Qual o impacto dessa decisão para o Tottenham?

O Tottenham ficou sem seu alvo principal para substituir Son Heung‑Min. O clube agora explora outras opções de ataque, incluindo talentos da liga brasileira, mas terá que reforçar o elenco com alternativas possivelmente menos caras.

O que a renovação até 2031 significa para Savinho?

Além da segurança financeira, o contrato garante ao atleta estabilidade para focar em seu desenvolvimento técnico sob a orientação de Guardiola, aumentando suas chances de se tornar um dos principais criadores de jogada da Premier League.

Como essa negociação se compara a outros grandes negócios de 2025?

Se aceita, o valor de €70 milhões teria colocado Savinho entre os seis jogadores mais caros do verão europeu, ao lado de nomes como Florian Wirtz e Victor Osimhen. A recusa mostra que o City ainda prefere investir em jovens promissores ao invés de grandes desembolsos imediatos.

Maria Cardoso

Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.

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1 Comentários

Vitor von Silva

  • outubro 5, 2025 AT 05:00

É misterioso observar como o futebol moderno cria mitos de ouro, porém o verdadeiro valor reside na constância de um jovem que ousa desafiar as convenções. Savinho, mais que um simples ala, encarna a audácia de quem aposta em si mesmo e se recusa a ser vendido como mercadoria barata. Quando o City ergueu a bandeira de “não vender”, não foi apenas uma jogada de mercado, mas um manifesto de que a arte do jogo ainda tem espaço para a poesia do desenvolvimento. Em um mundo obcecado por cifras, a decisão reverbera como um grito de liberdade que ecoa nos corredores do Etihad.

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