Santos Lucra com Venda de Marcos Leonardo ao Al-Hilal e Recupera Estabilidade Financeira
1 set

O Santos Futebol Clube enfrenta uma fase de mudança significativa em suas finanças após a venda de um dos seus jogadores mais promissores, Marcos Leonardo. O jovem atacante, que atualmente tem 21 anos, está de mudança para o Al-Hilal, clube da Arábia Saudita, em um negócio que envolve um montante expressivo de 40 milhões de euros, o que equivale a cerca de R$249 milhões. A venda, que foi facilitada pela passagem recente do jogador pelo Benfica, é uma movimentação estratégica que promete dar novo fôlego econômico ao clube paulista.

Marcos Leonardo se destacou durante sua estadia no Benfica, onde marcou sete gols em um curto período. No entanto, as expectativas eram de que ele continuasse como jogador reserva no cenário europeu, não conseguindo se firmar na titularidade do time. A proposta do Al-Hilal se mostrou irrecusável para o atleta e também para o Santos, proporcionando um cenário onde ambas as partes saem ganhando.

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Fabrízio Romano, a transferência de Marcos Leonardo não beneficia apenas o jogador e seu novo clube. Graças ao mecanismo de solidariedade da FIFA, que garante uma porcentagem do valor de transferências aos clubes formadores dos atletas, o Santos receberá 10% do montante total, o que representa um adicional de R$24,9 milhões. Este valor é visto como uma 'salvação' para as contas do Santos, que enfrenta uma série de desafios econômicos nos últimos anos.

A transformação financeira do Santos é um reflexo direto de sua capacidade de formar talentos e de negociar bem no mercado de transferências internacionais. Marcos Leonardo ingressou no Benfica no início de 2024 e, em menos de um ano, se tornou uma peça de grande valor no mercado do futebol. A habilidade do clube em identificar e desenvolver jovens talentos continua sendo uma das principais fontes de receita e de competitividade no cenário esportivo.

A nova fase de Marcos Leonardo no Al-Hilal também faz parte de uma tendência crescente de clubes do Oriente Médio em investir pesadamente no futebol internacional, atraindo jogadores promissores e já estabelecidos com propostas financeiras atraentes. Esta estratégia visa fortalecer o futebol na região e colocar seus campeonatos em um patamar mais competitivo globalmente.

Para Marcos Leonardo, o novo contrato representa não apenas uma oportunidade de crescimento financeiro, mas também um desafio esportivo. Jogar na liga saudita implica adaptação a um estilo de jogo diferente e enfrentar novas culturas e estilos de vida. No entanto, ele entra nesta nova fase com a esperança de se destacar ainda mais e talvez retornar aos grandes palcos do futebol europeu no futuro.

A saída de Marcos Leonardo do Benfica também tem implicações para o clube português que perde um potencial futuro titular, mas demonstra que o cenário europeu é altamente competitivo e dinâmico. Para o Santos, o ganho financeiro é uma oportunidade para investir na estrutura do clube, formar novos talentos e manter-se competitivo nas disputas nacionais e internacionais.

Em última análise, a transferência de Marcos Leonardo para o Al-Hilal mostra como o mercado de transferências pode transformar a vida de jogadores e clubes. Este movimento específico, que começou com sua formação no Santos, definitivamente trouxe visibilidade e recursos financeiros importantes para o clube paulista, reforçando a importância de uma boa gestão de talentos e de negociações de transferência bem-sucedidas.

Os torcedores do Santos, enquanto lamentam a saída de um jovem talento que poderia brilhar no time principal, também compreendem a importância dessa transferência para a saúde financeira e futuro do clube. As expectativas agora se voltam para como esse montante será utilizado e quais novos talentos poderão surgir das categorias de base do Peixe.

Maria Cardoso

Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.

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15 Comentários

João Paulo S. dos Santos

  • setembro 2, 2024 AT 16:10

Essa venda foi um soco no estômago mas também um soco no bolso bom pra gente
Se o clube não vende, vai falir e daí nem time tem pra torcer
É triste ver o menino ir, mas se ele tá feliz e a gente tá com grana, tá tudo certo

Renan Furlan

  • setembro 4, 2024 AT 10:33

É importante lembrar que o Santos sempre foi uma fábrica de talentos. O Marcos Leonardo foi criado aqui, treinado aqui, e agora ele tá num time que pode dar o salto que o clube não conseguia oferecer. A FIFA acertou em dar 10% pra formador - isso é justo e precisa ser mantido.

felipe sousa

  • setembro 5, 2024 AT 09:38

Se o Brasil não cuidar dos seus jogadores, o Oriente Médio vai levar tudo. Essa é a verdadeira colônia moderna.

Priscila Ribeiro

  • setembro 6, 2024 AT 02:46

Eu tô torcendo pra ele se dar bem lá. Se ele brilhar, o Santos ganha mais ainda no futuro com novas vendas. É um ciclo, não um fim.

Maria Clara Francisco Martins

  • setembro 6, 2024 AT 03:02

Essa transferência é um exemplo perfeito de como o futebol moderno funciona: jovens talentos são cultivados em clubes com estrutura limitada, mas com visão de longo prazo, e quando atingem o ponto de valorização máxima, são vendidos para entidades com capital ilimitado. O Santos, apesar de todas as crises, mantém um modelo de base que é referência nacional. O dinheiro que vem agora não é só para pagar dívidas - é para reconstruir a academia, contratar treinadores qualificados e, principalmente, manter o esporte como um direito, não como um luxo. Isso aqui não é só negócio, é legado.

Thalita Gomes

  • setembro 7, 2024 AT 11:11

10% da FIFA é só o começo. Se o Santos investir bem, pode ter mais Marcos Leonardo em 5 anos. É só manter a base e não gastar tudo em salário de técnico.

Ernany Rosado

  • setembro 9, 2024 AT 10:44

mano o clube ta na merda e vendeu o melhor jogador mas pelo menos ta com grana agora kkkkk

Isabelle Souza

  • setembro 10, 2024 AT 22:59

É como se o Santos tivesse plantado uma árvore de ouro - e, em vez de cortar tudo, apenas colheu um fruto maduro para regar o solo. O menino saiu, mas a raiz permanece. E essa raiz? Ela é feita de garotos de periferia que sonham em usar a camisa, não em vender a camisa. A venda não é traição - é transmissão. O futuro não está no estádio vazio, mas na quadra da escola, no campo de terra, no pai que compra chuteira usada pra filho sonhar. O dinheiro agora é o vento que leva essa semente adiante.

Francis Tañajura

  • setembro 12, 2024 AT 05:31

Essa venda é uma vergonha. O Santos tá vendendo alma por dinheiro. E o pior? Todo mundo aplaude. Viramos uma nação de vendedores, não de torcedores. O que vai sobrar quando não tiver mais nenhum garoto bom pra vender?

Nat Vlc

  • setembro 13, 2024 AT 05:58

Se o time voltar a crescer, a gente vai lembrar disso como o ponto de virada. Não como fim, mas como recomeço.

thiago oliveira

  • setembro 14, 2024 AT 09:30

Na verdade, o valor da transferência está superestimado. O Al-Hilal pagou por marketing, não por desempenho. Marcos Leonardo é um jogador de reserva em qualquer liga séria. A FIFA deveria rever o mecanismo de solidariedade - clubes como o Santos recebem demais por jogadores que nunca jogaram 10 partidas como titulares.

Nayane Bastos

  • setembro 15, 2024 AT 03:25

Eu entendo o ponto do Thiago, mas a realidade é que mesmo sendo reserva, ele marcou 7 gols no Benfica em poucos jogos. Isso mostra potencial. E o Santos não tem condições de manter jogadores assim - não tem estrutura, não tem dinheiro. A venda não é fracasso, é adaptação.

Miguel Oliveira

  • setembro 15, 2024 AT 10:06

Claro que o Santos tá na merda, mas pelo menos não tá na deles. O Al-Hilal tá comprando futuro. O Brasil tá vendendo sonho.

Allan Fabrykant

  • setembro 15, 2024 AT 10:29

Olha só, eu tô aqui com um monte de gente falando que é bom vender o talento, mas ninguém tá falando que isso é um ciclo vicioso. O Santos vende, ganha um pouco, gasta tudo em salário de técnico, depois vende outro, depois vende outro, e daqui a 10 anos não tem mais ninguém. O que vai sobrar? Um clube com estádio vazio, uma torcida envelhecida e um nome que só existe no passado. O futebol brasileiro tá morrendo por falta de visão. Eles deveriam investir em infraestrutura, em academias, em tecnologia, em nutrição - não em pagar dívidas com o dinheiro do garoto que eles criaram. Isso aqui não é negócio, é suicídio organizado.

Leandro Pessoa

  • setembro 17, 2024 AT 01:24

Se o Santos não usar esse dinheiro pra reconstruir a base, tá tudo perdido. Ninguém aqui tá falando disso. Vender é fácil. Rebuildar é que é difícil. E se eles fizerem errado, daqui a 5 anos a gente vai estar chorando por um garoto que nem nasceu ainda.

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