Financiamento Imobiliário

Quando falamos de financiamento imobiliário, é o crédito concedido para a compra, construção ou reforma de imóveis residenciais ou comerciais. Também conhecido como crédito habitacional, ele depende de habitação, o direito de ter um lar próprio, seja por meio de programa público ou iniciativa privada e das taxas de juros, o percentual que o banco cobra sobre o valor financiado e que define o custo total do empréstimo. O Banco Central, autoridade responsável por regular a política monetária, controla a Selic, que por sua vez repercute nas condições do financiamento. Essa combinação de elementos cria o cenário que você encontrará ao buscar um imóvel.

Financiamento imobiliário engloba o crédito habitacional, mas não se resume a ele. Primeiro, é preciso fazer a avaliação de imóvel: a instituição financeira analisa localização, estado de conservação e valor de mercado para garantir que o bem cubra o risco do empréstimo. Depois, a taxa de juros entra em cena; quanto menor a Selic, mais atrativa costuma ser a proposta, mas o perfil do comprador – score, renda e antiguidade no emprego – também pesa. Outro ponto crucial é o prazo: contratos podem chegar a 35 anos, diluindo o pagamento, porém aumentando o total pago em juros. Por isso, entender a relação entre taxa de juros e prazo ajuda a escolher a melhor estratégia.

Principais modalidades e programas de apoio

Existem diferentes linhas de crédito que atendem a perfis variados. O tradicional financiamento bancário costuma exigir entrada mínima de 20% do valor, enquanto programas governamentais, como o Casa Verde e Amarela, reduzem essa barreira para famílias de baixa renda. Esses programas também oferecem subsídio nas taxas de juros, o que pode representar economia significativa ao longo dos anos. Outra alternativa são os consórcios, onde o comprador paga parcelas mensais sem juros, mas aguarda ser contemplado para adquirir o imóvel. Cada modalidade tem vantagens e custos ocultos; analisar o Custo Efetivo Total (CET) evita surpresas ao receber o extrato final.

Além disso, a documentação exigida inclui comprovantes de renda, certidões negativas e, em alguns casos, declaração de Imposto de Renda. A regularização do imóvel no cartório é indispensável para evitar problemas futuros, como disputas de propriedade ou multas. Quando tudo está pronto, a aprovação costuma levar de 15 a 30 dias, dependendo da agilidade do banco e da complexidade do caso. Vale lembrar que o renegociar a taxa de juros ao longo do contrato pode ser uma estratégia inteligente, principalmente se houver expectativa de queda da Selic.

Agora que você tem a visão geral do que compõe o financiamento imobiliário, fica mais fácil comparar ofertas, entender o impacto das taxas e escolher o plano que cabe no seu bolso. Abaixo, confira as notícias, análises e dicas mais recentes que preparamos sobre esse tema. Elas trazem informações práticas, impactos da inflação no setor de habitação, mudanças regulatórias do Banco Central e orientações para quem está preparando a documentação. Continue a leitura e descubra como transformar o sonho da casa própria em realidade.

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12 out

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