Advogada de Deolane Bezerra, Adélia Soares, é Indiciada por Associação Criminosa e Falsidade Ideológica
13 set

Adélia Soares, conhecida por ser advogada da influenciadora digital Deolane Bezerra, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no dia 12 de setembro de 2024. A acusação inclui crimes de falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo as investigações conduzidas pelo 9º Distrito Policial de Lago Norte, Adélia teria colaborado com indivíduos de origem chinesa para estabelecer empresas de fachada, facilitando a operação ilegal de jogos de azar no Brasil.

Um desses empreendimentos, a Playflow, foi registrado nas Ilhas Virgens Britânicas, porém, formalmente sediado em Suzano, São Paulo, com documentação falsificada. As investigações começaram a partir da denúncia de um colaborador anônimo da polícia, que foi vítima de um golpe, transferindo aproximadamente R$ 1.800,00 para o jogo 'Jogo do Tigrinho'. Essa transferência levou à descoberta de operações fraudulentas de câmbio de moedas utilizando registros de pessoas falecidas para enviar dinheiro ao exterior.

Os Detalhes da Investigação

A investigação da PCDF revelou detalhes perturbadores sobre a extensão das atividades ilegais. A empresa Playflow, que servia como fachada, permitia o fluxo de grandes somas de dinheiro de origem extorsiva realizada por pessoas que ainda estariam utilizando identidades falsas ou de falecidos. A prática de usar registros de pessoas falecidas é conhecida como ‘morta-viva’, e multiplicou a efetividade da camuflagem das transações.

O caso, devido às suspeitas de crimes financeiros envolventes, foi encaminhado à Justiça Federal, que agora opera na linha de frente desta investigação complexa. Ao ampliar esta análise, suspeitas adicionais sobre o eixo São Paulo – Ilhas Virgens Britânicas tomaram maior forma, indicando até onde essa rede de operações fraudulentas pode alcançar.

A Defesa de Adélia Soares

A advogada Adélia Soares, ao ser procurada para comentar sobre o indiciamento, negou veemente as acusações, afirmando serem falsas e fruto de uma armação feita por terceiros que utilizaram seu nome de forma criminosa. Adélia alega que sua participação foi restrita à prestação de suporte administrativo para a empresa investigada, e não ao envolvimento direto em qualquer ilegalidade.

Até o momento, Adélia tem cooperado com as autoridades policiais para esclarecer os fatos e identificar os verdadeiros culpados. Segundo ela, o objetivo é provar sua inocência e expor a verdade por trás das acusações. A advogada está determinada a que esses golpes não manchem sua reputação e sublinha seu compromisso com a lei e a ética profissional.

Conexão com Deolane Bezerra

Conexão com Deolane Bezerra

A investigação também levantou dúvidas sobre uma possível conexão entre este caso e a prisão de Deolane Bezerra, que atualmente está detida na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco. Deolane é alvo de outra investigação, relacionada à lavagem de dinheiro proveniente de atividades de jogos de azar ilegais.

Deolane, uma figura bem conhecida nas redes sociais, tem enfrentado críticas e apoio de seus seguidores durante este período turbulento. A prisão de Deolane, juntamente com as acusações contra Adélia, trouxe uma atenção ainda maior para as operações ilegais de jogos de azar e a forma como essas atividades se entrelaçam com figuras públicas de alto perfil.

Implicações Legais e Sociais

O indiciamento de Adélia Soares destaca as complexidades das investigações criminais em torno de figuras públicas e sua influência. Também levanta questões sobre a infiltração de operações criminosas na sociedade brasileira e a eficácia das autoridades em combater esses crimes. Este caso ilustra a importância da cooperação entre as diferentes jurisdições para perseguir eficientemente crimes de natureza transnacional e assegurar que os envolvidos enfrentem a justiça.

As investigações continuam em andamento, e novos desdobramentos são esperados enquanto as autoridades federais analisam as provas recolhidas e os depoimentos fornecidos. Os desdobramentos deste caso poderão oferecer um retrato mais claro e abrangente das operações ilegais envolvendo a Playflow e outras empresas de fachada.

Impacto na Carreira de Adélia Soares

Impacto na Carreira de Adélia Soares

Para Adélia Soares, as acusações e o indiciamento representam um golpe profundo em sua carreira profissional. O envolvimento em um caso dessa magnitude pode afetar não somente sua reputação, mas também suas futuras práticas legais. A resolução deste caso, seja por sua absolvição ou confirmação das acusações, será um ponto decisivo em sua trajetória profissional.

Os casos de figuras públicas envolvidas em crimes financeiros e operações ilegais sempre geram um interesse público significativo. Eles servem como um lembrete das fragilidades e vulnerabilidades das estruturas legais e administrativas do país. A cada novo dado emergente, o público permanece atento e as redes sociais fervem com discussões acaloradas e opiniões divergentes.

As alegações contra Adélia Soares e sua defesa robusta evidenciam como a sociedade está dividida quanto à culpabilidade e à inocência em casos de grande notoriedade. No pano de fundo, esses acontecimentos reforçam a necessidade urgente de transparência e rigidez no controle das operações financeiras e comerciais no Brasil.

Esta história ainda tem muitas páginas a serem preenchidas, e o desfecho promete impactar não só os personagens principais como também trazer à tona discussões importantes sobre a justiça, a legalidade e o combate ao crime organizado.

Continue acompanhando nossas atualizações para novas informações sobre este e outros casos de relevância nacional.

Maria Cardoso

Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.

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18 Comentários

Diego Sobral Santos

  • setembro 15, 2024 AT 06:53

É triste ver alguém que trabalhou tanto sendo enxergada só pelo que a mídia quer mostrar. Se ela realmente fez algo errado, que a justiça siga seu curso, mas não podemos condenar antes do julgamento.
Eu acredito que todo mundo merece defesa, mesmo quando o caso parece escuro.

Camila Freire

  • setembro 16, 2024 AT 10:32

Claro que ela é inocente, né? Tá tudo bem, só mais uma advogada que usa o nome de mortos pra lavar dinheiro, tipo, quem mais faz isso? Acho que até meu vizinho já fez isso no TikTok.
Se ela tivesse feito algo certo, não tava sendo indiciada, né? 😏

Guilherme Vilela

  • setembro 17, 2024 AT 11:38

Essa história tá tão grande que parece filme da Netflix. Mas a gente tem que lembrar: por trás de cada nome, tem uma pessoa. Se ela é inocente, merece ser ouvida. Se é culpada, merece ser punida. Mas não merece ser linchada na internet antes de tudo ser provado.
Calma, gente. A justiça tá no caminho, mesmo que demore.

John Santos

  • setembro 18, 2024 AT 00:55

Se a Playflow foi registrada nas Ilhas Virgens mas operava em Suzano, isso é claramente um esquema de lavagem. Mas o fato de ela ser advogada e ter assinado papéis não significa que sabia de tudo. A gente vê isso o tempo todo: gente que assina sem ler, só pra ganhar um extra.
Se ela tiver provas de que foi usada, isso muda tudo. Acho que ela tá tentando se defender com calma - e isso já é um bom sinal.

Priscila Santos

  • setembro 19, 2024 AT 16:08

Claro que ela é inocente. Tudo isso é só pra desviar a atenção do fato de que Deolane tá presa por causa de um jogo de tigrinho que ninguém nunca viu. Será que a polícia não tem nada melhor pra fazer? Como assim, R$1.800 é o suficiente pra abrir um caso federal? 😅

Daiane Rocha

  • setembro 20, 2024 AT 20:54

Essa operação é um casebook de crimes financeiros modernos: identidades de falecidos, empresas offshore, jogos de azar disfarçados de entretenimento - e tudo isso conectado a influenciadores. A ‘morta-viva’ não é novidade, mas a escala aqui é assustadora.
Adélia pode ser uma peça, não o cérebro. Mas se ela assinou documentos com dados falsos, mesmo sem saber, isso já é negligência criminosa. A lei não perdoa ignorância quando o dinheiro é alto.

Studio Yuri Diaz

  • setembro 21, 2024 AT 15:26

Este caso transcende o âmbito jurídico e toca na essência da ética profissional na era da pós-verdade. A instrumentalização da figura da advogada - símbolo da ordem jurídica - por redes criminosas, revela a corrosão das instituições por interesses financeiros transnacionais.
A responsabilidade individual, mesmo em contextos de pressão sistêmica, não se apaga. A justiça, embora lenta, é o único contrapeso que nos resta à anarquia do capital ilícito.

Sônia caldas

  • setembro 21, 2024 AT 21:46

Eu não sei o que aconteceu, mas... sério? Uma advogada envolvida com jogos de tigrinho?? 😳 Como assim?? Tô com medo agora de assinar qualquer papel...
Se ela tá dizendo que foi usada, será que ninguém mais tá sendo usado também??
Por favor, não me digam que isso tá acontecendo com todo mundo...
Eu só quero viver em paz, gente... 😭

Rosiclea julio

  • setembro 22, 2024 AT 07:12

Se você é advogado e assina documento com nome de falecido, mesmo sem saber, você tem que procurar um especialista em compliance. Isso não é só crime, é negligência profissional.
Mas se ela realmente não sabia, ela precisa de ajuda - não só legal, mas também de alguém que a oriente sobre como se proteger nesses tempos de golpes digitais.
Se alguém me contasse que usei identidade de morto sem saber, eu entraria em pânico. Ela merece apoio pra se defender direito.

Leila Swinbourne

  • setembro 22, 2024 AT 08:17

Adélia Soares não é vítima, é cúmplice. Ela é advogada, não uma secretária. Ela sabe o que significa assinar papéis com dados falsos. Alegar ignorância é o jogo mais antigo do mundo. E agora querem nos fazer acreditar que ela só fazia ‘suporte administrativo’? Sério?
Se ela fosse um pobre coitado, não teria acesso a esses círculos. Ela escolheu estar lá. E agora quer ser a heroína?

Nessa Rodrigues

  • setembro 22, 2024 AT 16:35

Eu só sinto pena. Tudo isso é tão grande, tão complexo... e no meio disso, tem uma pessoa tentando sobreviver. Se ela é inocente, que a justiça a proteja. Se não for, que ela pague. Mas não vamos transformar isso num espetáculo.

Ana Carolina Nesello Siqueira

  • setembro 23, 2024 AT 16:16

OH MEU DEUS, VOCÊS SABEM O QUE ISSO SIGNIFICA?? Ela tá ligada à Deolane, que tá presa, que tá sendo perseguida, que tá sendo destruída pela internet... E AGORA A ADVOGADA TAMBÉM??
Isso é uma conspiração global! Alguém tá querendo acabar com o mundo dos influenciadores!
Quem tá por trás disso?? A Globo? O Instagram? O governo??
Eu não consigo dormir, gente... 😱

eduardo rover mendes

  • setembro 25, 2024 AT 11:39

Se a Playflow é registrada nas Ilhas Virgens, mas opera em Suzano, isso é clássico de lavagem. Mas o que ninguém fala é que o sistema brasileiro de registro de empresas é um lixo. Qualquer um pode abrir uma empresa com CPF de morto se tiver R$300 e um cartão de crédito.
Adélia pode ser um bode expiatório. A polícia precisa provar que ela teve intenção. Se ela só assinou sem ler, é negligência - não crime organizado.
Se ela tivesse sido só uma secretária, ninguém ia notar. Mas como ela é advogada, aí vira manchete. É isso que tá errado aqui.

valdete gomes silva

  • setembro 26, 2024 AT 22:32

Essa mulher é uma ladrã, ponto final. Ela usa o nome de pessoas mortas pra roubar dinheiro de gente pobre que acredita em jogos de tigrinho? Isso é pior que ladrão de banco. Ela sabe que essas pessoas perdem tudo, e ela tá rindo no banco da Suíça.
Não tem desculpa. Não tem desculpa. Não tem desculpa. Ela merece 20 anos de cadeia e a vida inteira de vergonha.

Renan Furlan

  • setembro 27, 2024 AT 16:28

Se você tá lendo isso e tá pensando ‘ah, mas ela é advogada, então deve saber’, lembra que nem todo advogado é superpoderoso. Muitos trabalham em escritórios pequenos, assinam papelada pra sobreviver. Se ela foi enganada, ela tá perdida. Se não foi, ela tá ferrada. Mas ninguém aqui sabe a verdade ainda.
Espera o processo, gente. Não julga no grupo do WhatsApp.

João Paulo S. dos Santos

  • setembro 28, 2024 AT 21:18

Se o dinheiro foi enviado pro exterior usando identidade de morto, isso é grave. Mas o que me intriga é que ninguém fala sobre quem criou o jogo 'Jogo do Tigrinho'.
Quem fez o app? Quem programou? Quem pagou os servidores? A polícia tá focando na advogada, mas o verdadeiro vilão tá escondido na China ou na Índia.
Isso é só a ponta do iceberg.

thiago oliveira

  • setembro 29, 2024 AT 23:18

Essa é a típica narrativa de vítima que a mídia adora. Ela é advogada, não uma funcionária de call center. Se ela não leu os documentos, ela é incompetente. Se ela leu e fingiu que não viu, ela é criminosa. Não existe meio-termo. A justiça não é um reality show. Ela foi indiciada por provas. Não por opinião. E isso é o que importa.

Nayane Bastos

  • setembro 30, 2024 AT 17:13

Eu acho que a gente tá esquecendo de uma coisa: Deolane é uma jovem que cresceu na periferia, sem acesso a educação financeira. E Adélia provavelmente foi a única pessoa que acreditou nela. Se Adélia foi usada, talvez ela tenha sido a única que tentou ajudar.
Não é porque ela é advogada que ela tem que saber tudo. Talvez ela só queria dar uma chance. E agora tá pagando por isso.
Se ela é inocente, a gente tem que lutar por ela. Se não for, a gente também tem que lutar pra que a justiça seja justa.

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