Camp Rock 3: Jonas Brothers retornam em nova produção Disney+
26 set

Quando o som da guitarra começou a ecoar nos corredores do Disney Channel, milhões de adolescentes foram arrebatados por Camp Rock 3. Agora, a Disney revelou que a sequência está a caminho, com os Jonas Brothers de volta ao volante criativo e ao elenco principal. A notícia chegou como um choque de nostalgia para quem ainda lembra dos primeiros lançamentos, mas também como um convite para quem ainda não conhece a franquia.

Elenco e produção: a mistura de veteranos e novas vozes

Os irmãos Jonas – Joe, Nick e Kevin – voltam não só como convidados na tela, mas também como executivos produtores, ao lado de Demi Lovato, que assume o mesmo cargo. Cada um assume seu papel clássico dentro da banda Connect 3: Joe como Shane Gray, Nick como Nate Gray e Kevin como Jason Gray.

Ao mesmo tempo, a Disney aposta em um grupo inteiro de talentos jovens. Entre eles, Liamani Segura (da série Descendants: Wicked Wonderland) interpreta Sage, uma garota ousada e determinada. Malachi Barton (de ZOMBIES 4) chega como Fletch, o típico bad boy do acampamento. Lumi Pollack (Electric Bloom) traz a delicadeza de Rosie, uma prodígio do violoncelo, enquanto Hudson Stone faz o papel de Desi, irmão descontraído de Sage.

  • Casey Trotter (The Thundermans) – Cliff, baterista com ritmo próprio.
  • Brooklynn Pitts – Callie, a rainha das coreografias.
  • Ava Jean – Madison, influencer de atitude forte.
  • Maria Canals-Barrera – Connie, retorno ao papel de Wizards of Waverly Place.
  • Sherry Cola – Lark, nova personagem que chega para agitar o campinho.

As filmagens começaram em setembro de 2025 na cidade de Vancouver, Canadá, um lugar que tem sido cenário de diversas produções da Disney nos últimos anos. A escolha de locação visa combinar paisagens naturais exuberantes com infraestrutura de estúdio de primeira.

Enredo: um retorno ao campinho que mudou a vida

Enredo: um retorno ao campinho que mudou a vida

O roteiro parte alguns anos depois dos eventos dos filmes anteriores. Connect 3 se vê em um ponto crítico: perde o ato de abertura para a turnê de reunião e, sem uma alternativa, decide voltar ao Camp Rock – o lugar onde tudo começou – para encontrar a próxima grande estrela da música.

Dentro do acampamento, um grupo de jovens campistas entra em uma competição acirrada. Eles precisam demonstrar talento em canto, composição e performances ao vivo, tudo para conquistar o prêmio máximo: abrir a turnê de reunião da banda. O concurso gera rivalidades, alianças inesperadas e até romances, refletindo a típica jornada de autodescoberta dos adolescentes.

Além da disputa musical, o filme promete abordar temas como amizade, crescimento pessoal e a busca pela identidade artística. Cada personagem traz sua própria bagagem – inseguranças, sonhos e desafios – que se entrelaçam com a pressão de impressionar uma banda ícone.

O retorno de Maria Canals-Barrera como Connie garante um elo com o universo Disney mais amplo, enquanto a presença de Sherry Cola adiciona um toque de humor e diversidade cultural. A combinação desses elementos cria um cenário onde o antigo e o novo dialogam, reforçando a ideia de que a música tem o poder de unir gerações.

Com previsão de estreia em 2026 no Disney+, Camp Rock 3 chega como um dos grandes lançamentos musicais da plataforma. A estratégia da Disney de apostar em conteúdos nostálgicos, aliados a talentos emergentes, aponta para um público amplo: tanto os fãs que cresceram com os primeiros filmes quanto a nova geração que busca referências contemporâneas.

A expectativa é alta, e os primeiros teasers já movimentam as redes sociais. Fãs especulam sobre quais músicas irão embalar a trama, enquanto os jovens atores compartilham trechos de ensaios e bastidores, aumentando ainda mais a ansiedade pela estreia.

Maria Cardoso

Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.

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15 Comentários

eduardo rover mendes

  • setembro 26, 2025 AT 13:57

Essa volta do Camp Rock 3 é tipo um reboot de memória afetiva com orçamento de streaming. Os Jonas voltando como produtores? Genial. Mas será que a Disney não poderia ter investido num roteiro que não seja só ‘relembre os anos 2000’? A gente já viu isso mil vezes.

Ana Carolina Nesello Siqueira

  • setembro 28, 2025 AT 05:46

MEU DEUS. SAGE É A PRINCESA DO PUNK POP QUE EU NÃO SABIA QUE PRECISAVA. E LUMI POLLACK COMO VIOLONCELISTA QUE TAMBÉM CANTA COMO SE FOSSE UMA DEUSA DO METAL INDIE? EU JÁ ESTOU CHORANDO. E ISSO NEM É A PARTE MAIS LOUCA - MARIA CANALS-BARRERA VOLTANDO COMO CONNIE É UM ATO DE MAGIA NEGRA ELETRÔNICA QUE A DISNEY NÃO SABE QUE FEZ. EU VOU ASSISTIR COM UMA VELA ACESSA E UM CUPCAKE DE MARACUJÁ.

felipe sousa

  • setembro 28, 2025 AT 06:52

Essa Disney tá roubando a nossa infância. Já tem ZOMBIES, Descendants, agora isso? Onde tá o Brasil nisso tudo?

João Paulo S. dos Santos

  • setembro 29, 2025 AT 04:19

se tiver uma cena deles cantando na beira de um lago com neblina e uma guitarra flutuando no ar eu já me considero salvo

valdete gomes silva

  • setembro 29, 2025 AT 07:58

Claro, mais um filme que glorifica o ‘talento jovem’ enquanto os adultos são só figurantes. E aí vem a Disney com um elenco de crianças e diz ‘é empoderamento’. Poxa, e se a gente simplesmente deixasse os adolescentes serem adolescentes sem transformar tudo em um musical de 90 minutos?

Nayane Bastos

  • setembro 29, 2025 AT 14:31

o fato de terem colocado uma influencer no elenco (Madison) é tão autêntico quanto colocar um drone no fim de um filme de guerra. mas no fundo... eu to curiosa pra ver como ela vai lidar com o acampamento sem celular. será que ela vai postar o ‘bastidores da vida real’?

Maria Clara Francisco Martins

  • setembro 29, 2025 AT 22:17

É fascinante como a narrativa de Camp Rock 3 constrói uma ponte entre a nostalgia e a identidade artística contemporânea. Cada personagem representa uma camada da juventude atual: a pressão por viralizar, a busca por autenticidade em meio à performaticidade, o peso da herança cultural. Rosie, com seu violoncelo, não é só uma prodígio - ela é a metáfora da arte clássica sendo redimida por uma nova geração que ainda acredita em emoção genuína. E o retorno de Connie? É um ato de memória coletiva. A Disney não está apenas lançando um filme, ela está resgatando um rito de passagem. E quando Sage canta pela primeira vez no palco, não é só uma performance - é a libertação de uma geração inteira que nunca se sentiu representada. Isso vai além de entretenimento. É terapia sonora.

Priscila Ribeiro

  • outubro 1, 2025 AT 12:22

esse elenco novo tá tão bom que eu já quero uma spin-off só com o Fletch e o Desi fazendo um podcast de acampamento. tipo ‘Bad Boy e o Irmão Que Só Quer Um Abraço’

Francis Tañajura

  • outubro 2, 2025 AT 19:22

Se os Jonas estão produzindo, então isso é um comercial disfarçado de filme. Eles já fizeram tudo que tinham pra fazer. Agora é só lucrar com a nostalgia dos pais que mandam os filhos pra assistir. E o pior? A gente ainda cai nisso.

Nat Vlc

  • outubro 3, 2025 AT 04:50

eu to torcendo pra que a música da abertura seja um remix de ‘This Is Me’ com a batida de ‘Burn’ e um drop de violoncelo. se isso acontecer, eu me ajoelho

Isabelle Souza

  • outubro 3, 2025 AT 18:40

Tem algo profundamente poético nisso tudo - o acampamento como um santuário de transformação, o som como língua universal, e a música, não como produto, mas como memória viva. Cada nota que os jovens tocam é um grito silencioso de ‘eu existo’. E quando os Jonas voltam, não é só como artistas - é como guardiões de um tempo em que a arte ainda era feita com as mãos sujas de tinta, de suor, de lágrimas. Não é um reboot. É uma ressurreição. E se a Disney tiver coragem de deixar o final ser ambíguo - sem vitória clara, sem um ‘e viveram felizes para sempre’ - talvez, só talvez, isso vire um clássico. Não porque é bonito. Mas porque é verdadeiro.

Ernany Rosado

  • outubro 3, 2025 AT 19:44

o lumi pollack vai ser a nova rainha do tiktok com esse violão e esse olhar de ‘eu nao preciso de likes pra saber que sou boa’

Renan Furlan

  • outubro 5, 2025 AT 03:45

se alguém quiser saber onde assistir os primeiros Camp Rock, é só procurar no Disney+ - tá tudo lá. E sim, vale a pena ver de novo. A música é boa, a vibe é pura e não tem nada de mal em voltar no passado quando ele te fez bem.

Thalita Gomes

  • outubro 6, 2025 AT 03:34

o filme vai ter uma cena onde o Shane Gray dá um abraço no Nate e não fala nada? porque se tiver, eu já vou chorar no cinema

thiago oliveira

  • outubro 7, 2025 AT 10:09

Atenção: o uso de ‘acampamento’ como metáfora para a juventude é uma simplificação pedagógica inadequada. A estrutura narrativa do filme reproduz o modelo de ‘herói monomítico’ de Campbell, mas sem a profundidade existencial. Além disso, o nome ‘Connect 3’ é um neologismo comercial, não artístico. E o fato de Maria Canals-Barrera reaparecer como Connie é um erro de continuidade narrativa - ela nunca foi parte do universo Camp Rock original, apenas de Wizards of Waverly Place. Isso é cross-promotion disfarçado de nostalgia, não arte.

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