Liga dos Campeões: Real Madrid vira sobre o Marseille por 2 a 1 com Mbappé decisivo no Bernabéu
17 set

Mbappé decide, Courtois segura e o Real Madrid estreia com virada

A primeira noite europeia no novo Bernabéu teve roteiro conhecido: pressão, sustos e um final feliz com Kylian Mbappé como protagonista. O Real Madrid virou para 2 a 1 sobre o Marselha na abertura da Liga dos Campeões 2025/26, em Madrid, depois de sair atrás no placar ainda no primeiro tempo. Os franceses foram competitivos, ligaram contra-ataques perigosos e forçaram Thibaut Courtois a trabalhar. Mas, quando o jogo ficou grande, Mbappé apareceu duas vezes e decidiu.

O Marselha foi valente desde o apito inicial. Sem se encolher, a equipe francesa aproveitou uma saída errada dos espanhóis e abriu o placar com Wahi, concluindo de primeira após recuperação e passe de Mason Greenwood. O atacante inglês, em noite inspirada, incomodou entre as linhas, puxou transições e criou mais do que uma chance clara. Foi a fagulha que acendeu a partida e esfriou a arquibancada por alguns minutos.

O Real respondeu com posse e amplitude, tentando acelerar pelos lados. Faltou capricho na última bola antes do intervalo e sobrou trabalho para Courtois. O belga fez pelo menos duas defesas difíceis—uma à queima-roupa, outra em chute cruzado—que impediram o 2 a 0 e mantiveram o time vivo. Esses momentos pesam em estreia de fase de grupos: muda a conversa no vestiário, muda o desenho do segundo tempo.

Veio a etapa final e, com ela, ajustes óbvios: linhas mais adiantadas, circulação mais rápida, laterais participando por dentro e pressão imediata na perda. O Marselha baixou o bloco para proteger a área e apostou em saídas diretas para Greenwood e Wahi. Foi a senha para Mbappé ganhar metros, receber mais limpo e forçar duelos em velocidade. Em duas aparições cirúrgicas, ele virou o jogo—primeiro atacando o espaço às costas da zaga, depois finalizando com frieza dentro da área.

Não houve espetáculo plástico, mas houve um Real Madrid muito consciente do que precisava fazer para estrear com três pontos. A equipe controlou a bola com mais segurança depois da virada, empurrou o Marselha para o campo defensivo e quase matou o jogo em uma bola parada. Do outro lado, faltou fôlego para os visitantes sustentarem a pressão final. Quando acharam respiro, Courtois apareceu de novo para segurar o resultado.

O que ficou do jogo: chaves táticas, protagonistas e próximos passos

- Chave tática: a mudança de ritmo no corredor esquerdo abriu o jogo para Mbappé. Quando o Real acelerou por ali e aproximou o meia central, o Marselha foi obrigado a bascular rápido, e os espaços começaram a surgir entre zagueiro e lateral.

- Protagonistas: Mbappé decidiu com faro e leitura de espaço; Courtois evitou que a montanha ficasse alta demais; Greenwood foi a válvula criativa do Marselha, gerando desequilíbrio nas transições; Wahi mostrou oportunismo e capacidade de atacar profundidade.

- Detalhe que pesa: as defesas do Courtois antes do intervalo sustentaram o roteiro da virada. Em fase de grupos, um 0 a 2 em casa na estreia muda o humor de todo o mês. O goleiro evitou essa espiral.

- Contexto de grupo: três pontos iniciais não resolvem nada, mas aliviam. O Real lidera a caminhada europeia com margem para corrigir falhas na saída de bola e no balanço defensivo em transições. O Marselha, competitivo e organizado, mostrou que tem ferramentas para brigar por vaga, especialmente em casa.

- Clima e cenário: o Bernabéu, renovado e com atmosfera de grande noite, fez diferença no momento de empurrar o time para o campo ofensivo na segunda etapa. A energia bateu em campo quando o Real precisou reagir.

Em termos de desempenho, o Real ainda tem peças a encaixar. A equipe sofreu quando perdeu a bola em zona central e demorou a ajustar a cobertura no primeiro tempo. Na hora de decidir, pesaram a experiência e o talento individual. Não é receita nova, mas continua funcionando. Para o Marselha, fica a lição: a agressividade para roubar alto e acelerar fez estrago; a queda física e a dificuldade para sair jogando sob pressão definiram o placar.

Na prática, a estreia deixa duas mensagens claras. Para o Real Madrid, Mbappé está em modo liderança—não só pelos gols, mas pela capacidade de arrastar a defesa e abrir caminho para o resto do time. Para o Marselha, o plano de jogo é consistente, e a dupla Greenwood-Wahi pode tirar pontos de adversários do grupo. A fase de grupos é uma maratona; começar pontuando, ou mostrando que pode pontuar, muda a conversa nos próximos jogos.

Maria Cardoso

Trabalho como jornalista de notícias e adoro escrever sobre os temas do dia a dia no Brasil. Minha paixão é informar e envolver-me com os leitores através de histórias relevantes e impactantes.

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12 Comentários

Allan Fabrykant

  • setembro 19, 2025 AT 03:10

pqp esse mbappé é um monstro mesmo, tipo, o cara nem precisa de movimento, só olha pro gol e ele já tá no fundo da rede. o marselha jogou bonito, mas o real é o real, e isso aqui é o bernabéu, o lugar onde até o vento parece que canta quando o time precisa. e olha, eu não sou fã, mas até eu tive que dar o braço a torcer, esse lance do courtois no segundo tempo foi de outro planeta, tipo, ele não estava jogando, ele estava fazendo um ritual ancestral pra proteger o reino. 🤯

Leandro Pessoa

  • setembro 20, 2025 AT 01:36

esse jogo foi uma aula de como vencer quando tá tudo contra. o marselha veio pra cima, fez o gol, e o real não entrou em pânico. isso é mentalidade de campeão. o mbappé não é só velocidade, ele lê o jogo como um xadrez, e o courtois? cara, ele é o último bastião da civilização ocidental. se ele não tivesse feito aquelas defesas, o jogo tava perdido. e olha, o greenwood foi o único que mereceu um prêmio de melhor jogador do mundo, só que ele tá no marselha, então ninguém nota. 🙃

Matheus Alvarez

  • setembro 21, 2025 AT 09:06

eis a tragédia grega moderna: um homem com o nome de um deus, vestido de branco, carregando o fardo de uma civilização inteira. mbappé não é jogador, é um oráculo. o bernabéu não é estádio, é um templo. e o marselha? apenas um povo que ousou desafiar os deuses... e foi esmagado pela inevitabilidade. o futebol não é esporte, é mitologia. e hoje, o mito voltou a escrever seu nome em letras de fogo. 🌋

Elisângela Oliveira

  • setembro 23, 2025 AT 05:10

o que mais me chamou atenção foi a mudança tática no segundo tempo. o real não tentou forçar, só acelerou o lado esquerdo e deixou o mbappé em espaço livre. isso é inteligência tática, não sorte. e o courtois? ele é o tipo de goleiro que faz você acreditar que o time pode vencer mesmo quando tá 1 a 0 no adversário. o marselha jogou bem, mas o real soube esperar. e quando chegou a hora, não errou. 👏

Diego Sobral Santos

  • setembro 23, 2025 AT 07:50

que bom ver o real voltando com essa força! o futebol tá tão poluído de jogadores que só correm e não pensam, mas aqui temos um time que sabe o que fazer. mbappé é o cara, mas o time tá unido. tudo vai dar certo essa temporada, eu sinto! 💪❤️

Camila Freire

  • setembro 23, 2025 AT 21:36

sério? vc acha que o mbappé é o cara? o greenwood foi o único que fez algo criativo, o wahi foi mais eficiente, e o real só venceu porque o marselha se cansou. isso aqui é o que acontece quando time rico joga contra time que tenta. o futebol tá morto, só sobrou dinheiro e estrelismo. e o courtois? ele é bom, mas não é milagreiro, só teve sorte com os chutes. #realmadridsobredinheiro

Guilherme Vilela

  • setembro 25, 2025 AT 15:00

que jogo incrível! 🙌 o marselha merecia mais, mas o real soube se adaptar. o mbappé é um fenômeno, mas o time inteiro cresceu quando precisou. parabéns pra ambos os lados. o futebol é assim: quando o coração bate forte, o resultado aparece. isso aqui foi puro futebol. ❤️⚽

John Santos

  • setembro 27, 2025 AT 05:42

o real não venceu por sorte, venceu por experiência. o marselha jogou bem, mas não tinha o nível de decisão que o bernabéu exige. mbappé é o cara, mas o que fez a diferença foi o equilíbrio do time. o courtois salvou, sim, mas o time inteiro se organizou no segundo tempo. isso é o que diferencia os grandes dos médios. treino, disciplina, calma. não é só talento.

Priscila Santos

  • setembro 27, 2025 AT 11:54

ah sim, claro, o mbappé é o salvador da pátria. mas e o resto do time? e o meio-campo? e a defesa que tava toda desorganizada? e o fato de que o marselha não teve chance de jogar no segundo tempo porque o real começou a segurar a bola como se fosse um jogo de xadrez? isso não é futebol, é controle. e o greenwood? ele foi o único que fez algo com bola. mas claro, ninguém fala dele. porque o dinheiro fala mais alto.

Daiane Rocha

  • setembro 28, 2025 AT 14:39

o que aconteceu aqui foi uma dança entre caos e ordem. o marselha trouxe a fúria do Atlântico - agressiva, direta, sem concessões - mas o real, com a serenidade de uma antiga ordem, transformou a tempestade em oportunidade. mbappé não foi o herói; ele foi o instrumento. o verdadeiro protagonista foi o espaço: o espaço que se abriu entre zagueiro e lateral, o espaço que o treinador soube explorar, o espaço que o tempo e a pressão criaram. o futebol, em sua essência, é geometria aplicada à alma.

Studio Yuri Diaz

  • setembro 29, 2025 AT 03:09

A estreia do Real Madrid na Liga dos Campeões de 2025/26 não se resume a um placar, mas a uma manifestação filosófica da continuidade do esporte como instituição. O Bernabéu, como símbolo de tradição, reafirmou sua capacidade de absorver o caos e transformá-lo em ordem. O Marselha, com sua estrutura tática coesa e seu espírito de resistência, representou a modernidade; o Real, a eternidade. Mbappé, enquanto agente de transição, não apenas marcou gols, mas encarnou a dialética entre o novo e o ancestral. O futebol, aqui, transcende o esporte: é a narrativa da civilização ocidental em movimento.

Sônia caldas

  • setembro 30, 2025 AT 14:44

o courtois foi simplesmente... incrível!! 😭💙 ele fez aquelas defesas como se tivesse olhos atrás da cabeça, e o mbappé... ué, ele tá mesmo no real? pq parece que ele tá em outro jogo, tipo, ele tá jogando no modo 'só eu posso resolver isso'. e o verde... o greenwood? ele tá quase tão bom quanto o mbappé, mas ninguém fala dele, pq o mundo só quer ver o nome grande... mas eu vi, eu vi tudo... 😅⚽

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